https://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/issue/feedJangada: crítica | literatura | artes2022-08-17T16:03:13-03:00Dirceu Magrirevistajangada@ufv.brOpen Journal Systems<p>A <strong><em>Jangada</em>: crítica, literatura, artes</strong>, ISSN 2317-4722, <strong>Qualis - CAPES:</strong> B1, é uma publicação eletrônica de periodicidade semestral, editada pelo Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Viçosa - UFV, juntamente com um corpo de pesquisadores, artistas e escritores de diversas instituições de ensino públicas e privadas e organizações não governamentais.</p> <p>A <em><strong>Jangada</strong></em><em> </em>publica artigos de caráter teórico que contemplem áreas cujo objeto de estudo seja a linguagem em suas diversas manifestações, tais como os segmentos de <em>Estudos Literários</em>, <em>Crítica Literária, </em><em>Tradução</em> e<em> reflexões sobre as manifestações estéticas das Artes em geral. </em></p> <p>Gerida por professores e pesquisadores, sua missão é ser veículo de divulgação de trabalhos relevantes produzidos em instituições nacionais e estrangeiras, e seu objetivo é fomentar o diálogo acadêmico de alto nível entre pesquisadores das diversas áreas do conhecimento que têm as Letras como objeto de estudo.</p> <p>Os trabalhos submetidos à publicação podem estar em forma de artigo, ensaios, entrevistas ou resenhas de livros; devem ser inéditos e não ter sido (ou estar sendo) submetidos a outra publicação. Aceitam-se textos redigidos em português, inglês, francês e espanhol. Para outras informações, veja as Normas para elaboração e submissão de trabalhos.</p> <p>Ressalta-se que opiniões e ideias emitidas são de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es). A Instituição ou quaisquer organismos editoriais vinculados à <em><strong>Revista Jangada </strong></em>não se responsabilizam pelo conteúdo dos artigos.</p> <p>_________________</p> <p>La Revue <strong><em>Jangada</em>: critique, littérature, arts</strong>, ISSN 2317-4322, est une publication électronique semestrielle éditée par le Programme d'études supérieures en Lettres de l'Université Fédérale de Viçosa-UFV, Centre de Sciences Humaines, Lettres et Arts-Département de Lettres-DLA, avec un corps de chercheurs, d'artistes et d'écrivains provenant de divers établissements d'enseignement publics et privés et d'organisations non gouvernementales.</p> <p>La <strong><em>Jangada</em></strong> publie des articles de caractère théorique concernant les champs qui ont pour objet d'étude la langue dans ses diverses manifestations, telles que les segments des études littéraires, de la critique littéraire, de la traduction et des réflexions sur les manifestations esthétiques des arts en général..</p> <p>La revue a pour mission d'être un véhicule de diffusion d'oeuvres pertinentes produites dans les institutions nationales et étrangères et son but est de promouvoir le dialogue de haut niveau académique entre les chercheurs de divers domaines de la connaissance qui ont les Lettres comme un objet d'étude.</p> <p>Les travaux soumis pour publication peuvent être sous forme d'article ou compte rendu de mémoires et de thèses soutenues récemment ; ils doivent être inédite et ne pas avoir (ou être en train d’être) été soumis à une autre publication. On accepte aussi des textes écrits en portugais, en français, en anglais et en espagnol. Pour d’autres informations, voir les règles pour la préparation et la soumission des documents.</p> <p>Il est à noter que les auteurs sont les seuls responsables par les opinions et les idées exprimées dans leurs textes. L'institution ou n’importe quels d’autres organismes éditoriaux liés à la Revue <em><strong>Jangada</strong></em> ne se responsabilisent pas par le contenu des articles.</p> <p>_________________</p> <p>La <strong>Revista Jangada</strong> publica artículos y ensayos de carácter teórico producidos por docentes y alumnos dentro de áreas cuyo objeto de estudio sea el lenguaje y sus diversas manifestaciones, tales como Estudios literarios, Crítica, Traducción y Artes con el objetivo de difundir la producción académica dedicada a dichas áreas, ya sea en el contexto brasileño o internacional; además, se publican reseñas de libros y entrevistas.</p> <p><strong>Atención: </strong>Solo se aceptarán contribuciones de artículos y ensayos de alumnos de grado cuando los mismos han sido producidas en coautoría con un doctor. Se aceptan reseñas y traducciones. <strong>Textos en coautoría deben tener como máximo dos autores</strong>. Artículos con más autores serán rechazados.</p> <p>Se reciben trabajos para publicación en flujo continuo en portugués, inglés, español y francés (siempre acompañados por título, resumen y palabras clave en ambas lenguas, portugués y la lengua del artículo). Los trabajos recibidos serán evaluados por miembros del Consejo editorial a través del sistema por pares doble ciego, o por evaluadores ad hoc, y se publicarán los artículos que sean aceptados por ambos evaluadores.</p> <p>Aunque se puedan enviar trabajos en flujo continuo, los artículos enviados a números temáticos deben respetar las fechas establecidas en la convocatoria.</p> <p> </p>https://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/410De uma literatura sobre a violência: um debate com a escritora Patrícia Melo2022-04-14T15:26:02-03:00Camila Wielmowicki Uchoacamiuchoa@gmail.comSergio Schargelsergioschargel_maia@hotmail.com<p>Com 27 anos de carreira, Patrícia Melo é um dos nomes mais expressivos da ficção brasileira contemporânea. Seus mais de 10 livros, ainda que heterogêneos e plurais, convergem na temática: a violência. De fato, mesmo correndo o risco de simplificação, sua obra gira em torno de aspectos típicos da violência brasileira, em todas as suas faces: antissemitismo, machismo, misoginia, racismo, entre tantas outras formas. Patrícia imprime uma espécie de estética da violência, transpondo à ficção a brutalidade em seus amplos aspectos. Nesse debate, gravado no dia 14 de maio de 2020, pela plataforma <em>Google Meet</em>, a escritora falou sobre a violência brasileira em perspectiva ampla, mas se dedicando a dois de seus aspectos: o machismo e o antissemitismo, em dois de seus livros, <em>Valsa negra (2003) </em>e <em>Mulheres empilhadas (2019)</em>. Em <em>Valsa negra</em>, Patrícia apresenta um maestro que, obsessivo com sua mulher, amalgama antissemitismo com machismo em uma violência que vai gradualmente ascendendo; já em <em>Mulheres empilhadas</em>, seu último livro e considerado pela autora como um “negativo” de <em>Valsa negra</em>, a violência contra a mulher assume tema central conforme uma advogada se embrenha no Acre para pesquisar sobre feminicídios.</p>2022-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jangada: crítica | literatura | arteshttps://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/424Expediente2022-08-17T15:57:55-03:00Equipe Jangadadmagri@usp.br<p>Não consta.</p>2022-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jangada: crítica | literatura | arteshttps://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/411A felicidade obscena: literatura de autoria feminina na Amazônia2022-04-14T15:22:13-03:00Dayse Rodrigues dos Santosdayse.rodrigues@ifpa.edu.br<p>Não consta.</p>2022-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jangada: crítica | literatura | arteshttps://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/430Literatura contemporânea e crise brasileira2022-08-17T16:03:13-03:00Fabíola Padilhafabiolapadilha27@gmail.comMarcelo Ferraz de Paulamarcelo2867@gmail.com<p>Não consta.</p>2022-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jangada: crítica | literatura | arteshttps://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/420A inflexão neoclássica e a poesia social em "Rosa de Pedra" (1953), de Zila Mamede2022-08-15T08:38:14-03:00Luana Borges Scarpini de Britoluanascarpinib@gmail.comJoelma Santana Siqueira jandraus@ufv.br<p>O presente trabalho analisa os poemas “Canção da minha rua” e “Soneto do sonho geográfico” da obra <em>Rosa de Pedra </em>(1953), de Zila Mamede, tendo em vista o estudo da linguagem poética e o debate sobre a poesia contemporânea no Brasil, principalmente no que diz respeito à inflexão neoclássica presente na poesia brasileira do pós-guerra, analisada por Vagner Camilo no livro <em>Modernidade entre tapumes </em>(2020)<em>. </em>Em sua obra de estreia, Mamede aproximou-se de seus contemporâneos, praticando, por exemplo, a forma fixa e a linguagem elevada, porém, não abdicou da matéria social.</p>2022-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jangada: crítica | literatura | arteshttps://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/352Aspectos da pedagogia modernista de Mário de Andrade na correspondência com a vanguarda argentina2021-07-01T09:39:35-03:00Erorci Ferreira Santanaerorci55@gmail.com<p>O multifário escritor Mário de Andrade produziu, ao longo de sua vida literária, uma correspondência ativa monumental, dirigida a correspondentes intra e além-fronteiras brasileiras. Essa epistolografia, na qual o correspondente declara como <em>modus operandi </em>o “orgulho de jamais aconselhar”, insere-se como ferramenta de dupla valia. Tanto serve ao projeto de construção crítica da escrita modernista, por meio de um necessário intercâmbio de ideias, quanto à defesa pedagógica de suas bases estéticas demolitórias e antropofágicas, diferenciadas do cânon literário de matriz europeia. Neste ensaio, comento a circulação de ideias sobre a arte poética entre modernistas brasileiros e vanguardistas hispano-americanos e, nesta esteira, destaco por amostragem e analiso, em seu contexto de produção e fundamentos pedagógico-doutrinários, o <em>ethos </em>discursivo de uma pequena parcela do acervo epistolográfico integrado pelas cartas do poeta paulista e de seus interlocutores, a saber: a correspondência com o escritor argentino Luis Emilio Soto, trocada na década de 30 do século passado.</p>2022-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jangada: crítica | literatura | arteshttps://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/378"Alice no país de Gil Vicente", de Catarina Barreira de Souza: un prolongement de l'univers théâtral de Gil Vicente par le roman de 'Fantasy'2021-10-11T18:25:22-03:00Philippe-Alexandre Gonçalvesphilfontao@gmail.com<p>Pris dans son ensemble, le théâtre de Gil Vicente est difficile à interpréter à cause de l’écart historique et des différences culturelles entre le lecteur et le texte, ainsi que le contexte de son écriture. Toutefois, le dramaturge a su créer un univers unique à partir de ses pièces de théâtre, dans lequel certains personnages sont récurrents. En 2019, Catarina Barreira de Sousa publie <em>Alice no País de Gil Vicente</em>, un ouvrage de littérature de jeunesse appartenant au genre de la <em>fantasy</em>. L’univers qu’elle met en place est inspiré du théâtre vicentin et permet une extension aux rôles initiaux des personnages qui le composent. Ils évoluent dans le monde mis en écriture par le dramaturge portugais. Ceux-ci viennent en aide à Alice, héroïne éponyme. Les frontières mises en place par le texte théâtral trouvent un nouveau moyen d’expression. En se servant de l’intertexutalité, l’auteure étend un univers qu’elle assemble et qu’elle ouvre à de nouvelles possibilités de réception du théâtre de Gil Vicente. Elle casse les frontières du texte-source et ouvre une nouvelle interprétation des <em>autos</em>.</p>2022-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jangada: crítica | literatura | arteshttps://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/393Pensar sem margens: o olhar da criança em “Primeiras estórias”, de Guimarães Rosa2022-04-14T15:04:50-03:00Nuno Britonunobritos@gmail.com<p>Este estudo centra-se na forma como o olhar da criança se manifesta no livro de contos “Primeiras estórias” de Guimarães Rosa e em como esta perspetiva se gera possibilitando um olhar revitalizador da realidade, inseparável também de uma experiência e concepção renovadora da língua e da sua plasticidade.</p>2022-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jangada: crítica | literatura | arteshttps://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/413Espólios violentos: a transmissão transgeracional da ditadura militar no romance brasileiro do século XXI2022-05-27T13:24:56-03:00Lua Gill da Cruzluagillc@gmail.com<p>Há “giro geracional”, nos termos de Leonor Arfuch (2018), em curso, em relação à produção artística dedicada ao tema da ditadura militar no Brasil: agora, deslocados temporalmente, autores e autoras de uma segunda geração do evento, herdeiros dos traumas do(s) outro(s), tomam de assalto a palavra sobre o passado brasileiro, seja ela familiar ou não, e reabrem o que é aparentemente (des)conhecido. Neste artigo, se analisará, especialmente, as narrativas que questionam as formas de transmissão dos sentidos do passado ditatorial brasileiro por aqueles que não o viveram diretamente, a partir dos livros <em>O amor dos homens avulsos </em>(2016), de Victor Heringer e <em>O corpo interminável </em>(2019), de Claudia Lage, observando, em especial, como os textos discutem as formas de transmissão da violência e do medo, parte do ambiente familiar e nacional dos personagens, transmitidos (direta ou indiretamente) ao longo do tempo por aqueles que perpetraram ou colaboraram com o regime ditatorial. Buscaremos atentar então para os restos dessas narrativas não integradas de violência e de legados ainda mais escondidos e negados, observando de que forma são recuperadas pela geração seguinte, como e a partir de que meios sobrevivem e são transmitidas, de que maneira questionam as formas de responsabilização, bem como de que escapam à e se mantém na obscuridade, tantos anos depois.</p>2022-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jangada: crítica | literatura | arteshttps://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/415Poesia e precariedade: os possíveis e a política do contemporâneo2022-04-18T08:55:56-03:00Maurício Chamarelli Gutierrezchamarelligutierrez@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho visa investigar as relações possíveis entre política e poesia contemporânea brasileira. Para tanto, nos voltamos para um entrevista, ocorrida em setembro de 2018, em que as poetas brasileiras Simone Brantes e Laura Liuzzi respondem a questionamentos e ensaiam suas compreensões sobre a poesia brasileira em contexto de crise e falência política. Suas reflexões parecem se desenvolver por dois lados: primeiro, é preciso assumir a ineficácia da poesia em efetivar qualquer horizonte emancipatório ou salvífico; em segundo lugar, trata-se de tentar pensar a conotação política de que se reveste a mera existência do poema, sua sobrevivência precária, reiterada no gesto ínfimo de (ainda) escrever. São sobretudo os sentidos possíveis desse segundo aspecto que o presente trabalho visa desdobrar. Nesse intuito, recorremos a um diagnóstico negativo de Iumna Maria Simon e a alguns apontamentos de Maurice Blanchot. Contrastando essas compreensões (ora atritantes, ora incompatíveis) do fazer artístico e de seus possíveis, e recorrendo ainda ao pensamento político de Judith Butler e Jacques Rancière, propomos que o campo da poesia contemporânea brasileira se organiza como uma comunidade de corpos precários e oferece, assim, à política a figura – desconsolada, mas vital – de uma comunidade (poética) fundada em torno da vulnerabilidade.</span></p>2022-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jangada: crítica | literatura | arteshttps://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/419Estéticas insurgentes: produções artísticas no Brasil contemporâneo 2022-07-13T11:27:11-03:00Milena Guimarães Andrade Tanuremilena.tanure@gmail.com<p>Em tempos de crise, o campo cultural tem se constituído espaço de resistência e insurgência, não se abstendo da sua força estética e política. Diante disso, o presente artigo pensa a produção contemporânea a partir das ideias de ocupação analisando usos outros dos espaços sobretudo urbano e artístico. São colocadas em cena produções artísticas (TERÇA-NADA, 2021), como poemas e um curta, que, surgindo no tempo presente, provocam o nosso tempo e vão se propondo a ressemantizar a cidade que se apresenta ambígua, enigmática, labiríntica, fragmentada. A partir delas temos a materialização do fim das metanarrativas (LYOTARD, 1993) e a escrita dos ruídos, dos restos, como estéticas insurgentes (PÁL PELBART, 2000; DIDI-HUBERMAN, 2011; AGAMBEN, 2008).</p>2022-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jangada: crítica | literatura | arteshttps://www.revistajangada.ufv.br/Jangada/article/view/416Memória, História e resistência no romance "Írisz: as orquídeas", de Noemi Jaffe2022-07-18T11:26:41-03:00Gisele Novaes Frighettogiselefrighetto@gmail.comBruno Nunes da Silvabrunonunes0905@gmail.com<p>Este artigo busca explorar e desenvolver relações entre memória, história e resistência no romance <em>Írisz: as orquídeas</em>, de Noemi Jaffe, publicado em 2015. Observamos como a narrativa realiza um resgate subjetivo de um evento histórico traumático por meio da representação literária e da linguagem poética, as quais tecem uma concepção não linear da História (BENJAMIN, 2019). Busca-se explorar a maneira com que o romance é capaz de vivificar a História (GINZBURG, 2001), implicar uma elaboração do trauma (SELIGMANN-SILVA, 2008), travar uma luta contra o esquecimento (GAGNEBIN, 2009) e, a partir disso, fazer com que subjetividades engolfadas pelas catástrofes emerjam e elaborem sentidos de resistência. Por fim, investiga como a literariedade da prosa de Noemi Jaffe exprime os conflitos culturais de desterritorialização (CANCLÍNI, 2015) de uma sobrevivente, ao mesmo tempo em que se coloca como representação e resistência contra a barbárie.</p>2022-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jangada: crítica | literatura | artes